quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Viver de arte é:
domingo, 30 de outubro de 2011
Teto de Vidro
Hoje é diferente, sou mais duro, de menos sorriso, incisivo, me chama de "ogro", como se eu tivesse uma couraça natural onde nada me atinge e claro (aos olhos dos outros) eu sou inatingível, não posso ser frágil e nem ter problemas com o coração, a final, uns dizem que não tenho coração, e claro, todos brincam com isso, sou o ogro, o grosso da turma, o invulnerável e por conta disso posso ser chamado e apelidado e brincar do que for comigo e todos me falam o máximo de verdade a meu respeito, afinal, não posso ficar chateado já que sou duro. Eu ouço tudo quieto e me machuco sim, só não aparento e o engraçado é que quando eu também falo verdade as pessoas se machucam muito, ou seja, sempre é um festival de pedras uns nos telhados dos outros, não acho errado realmente sermos honestos, mas quando meu telhado é de cristal tenho de tomar cuidado antes de quebrar dos outros.
Vivendo e aprendendo.
domingo, 9 de outubro de 2011
Recomeço
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Arnaldo Jabor falando do RS.
Doente Imaginário sai em Dezembro!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Sonho... história completa.
Privacidade é isso.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Família que a tempos não sentia.
Saí de carro junto da minha companheira e minha enteada.
Coloquei música e cantamos, parece "retardatismo" ou feliz por nada, mas para mim foi muito.
Enquanto não sou pai, sempre serei o filho, e agora me sinto construindo uma família aos poucos, conquistando a confiança e me sentindo responsável por outros e isso, ah, isso não tem preço.
domingo, 14 de agosto de 2011
CASA ARRUMADA
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no
meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
O Doente Imaginário.
Tempo! (otimismo até 2012)
terça-feira, 12 de julho de 2011
Agradecimentos: Maratona de Monólogos
Não poderia ter participado deste Festival e encerrado o mesmo sem os devidos agradecimentos.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr..Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Gosto porque ele gosta!
MK
sexta-feira, 24 de junho de 2011
...
...
Tem hora que é melhor esquecer, e esperar o dia amanhecer para saber o que a gente vai fazer...
É, tem cada noite, cada pessoa, cada lençol conta uma historia, um amor... já não me importo mais, só sei que tenho saudade!
Não vou mais me importar... só vou esperar amanhecer pra ver o que a gente vai fazer!
MK
Amor - Coríntios 13:04
O amor é
paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz incoveniemente, não procura os seus
interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com
injustiça, mas regozija-se com verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta.
MK
Merda/Choro/Morte
Merda é uma palavra tão rica.
Usamos para felicidade, tristeza, como vírgula, ponto final, exclamação, no sentido real, figurado e no teatro como sorte, entre outras mil utilidades.
Mas a minha merda é outra, é merda, merda, merda, merda! É quando fizemos algo realmente ruim, sinceramente sei que não foi algo grave, mas eu me cobro por isso, tudo é uma troca, não fui competente o suficiente para dar o meu melhor e fazer valer o tempo que as pessoas estiveram me olhando, senti que cada palma fosse um agradecimento por eu ter encerrado aquele fiásco. Sei que terei mais oportunidades, mas não é sempre assim, não é tudo que há segunda chance, aliás, quase nada funciona assim, aprendi que devemos brilhar ao máximo e sermos impecáveis no que fizermos, seja arrumando a cama, seja apresentando um espetáculo para meio mundo, porque o tempo que empregamos seja no que for é um tempo que não volta mais e as vezes sinto que já vivi isso em outro momento e tenho tanto amor por este tempo, quero viver o que antes não vivi e mostrar o meu melhor para o máximo de pessoas, aliás, deixo o meu pior, deixo minhas lágrimas, minha tristeza e meu ostracismo para as paredes e alguns quadros de casa, sim porque ninguém precisa perder tempo e nem tem a obrigação de descobrir o meu pior, ninguém precisa ser forçado a me assistir. Quando colocamos a cara a bater esperamos no fundo um afago, e por isso que colocamos o sorriso no rosto e nossa melhor roupa, não é para apenas nos sentirmos bem, e sim porque esperamos sermos reconhecidos por isso, sempre procuramos o reconhecimento, esta é a palavra da moda, não querem mais o casamento feliz e um casal de filhos, querem reconhecimento e estabilidade, acho que as coisas são muito mais que isso e que minha vida vale mais que isso, mas estamos condicionados desde os primórdios a buscarmos o reconhecimento, a estabilidade e claro com isso vem o sucesso social, os "amigos de faz de conta", mas no fundo bem no fundo sabemos que nossa essência é mais simples, que somos frágeis, que as lágrimas brotam as vezes sem motivo e que não somos muita coisa, e é nessas horas que as amizades aparecem, no mais quem sempre esta presente são as paredes e os quadros, que são ótimos ouvintes e bons espectadores, me sinto bem de chorar na frente deles, de me atirar no chão e sentir meu pulsar, de ficar me sentindo como morto e vendo até que ponto não sinto a necessidade de respirar, não! Não é idéia de suicida e nem preciso de tratamento, só encaro a morte como uma etapa e tenho curiosidade de lembrar como ela é, assim como as pessoas sentem vontade de visitar algum lugar ou esperimentar algum sabor eu também sinto com a morte e isso não faz que eu ame menos minha vida, se eu não amasse não me sentiria tão mal de não fazer o meu melhor. Nunca tinha pensado que assim como as folhas morrem no inverno, nós também, acredito que no mínimo uma vez no ano deveríamos "morrer" por um dia, nos dar o direito de chorar e chorar, de culpar a nós e a todos a respeito de tudo que sentimos, de pedir comida em casa, não colocar a cara para fora, não saber se esta frio ou calor, não olhar as horas e não fazer nada além de chorar e ouvir repetidas vezes aquela música que nos deixa com o coração na mão... aiai... hoje é assim.
Morri por 2011.
MK
quinta-feira, 23 de junho de 2011
E se sexo você um comprimido?
terça-feira, 21 de junho de 2011
Deus escreve certo por linhas certas...
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Pegada teatro
Piragens teatreiras
Música de Chico - Flor da Idade
Pra ver Maria
A gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia
A porta dela não tem tramela
A janela é sem gelosia
Nem desconfia
A armadilha
Que maravilha
Ai, o primeiro copo, o primeiro corpo, o primeiro amor
Vê passar ela, como dança, balança, avança e recua
A roupa suja da cuja se lava no meio da rua
Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor
Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo
Que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora
Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava
Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava
a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha
Que amava toda a quadrilha
Que amava que amava
Que amava toda a quadrilha que amava
Que amava toda a quadrilha
A gente faz hora, faz fila na vila do meio dia
Pra ver Maria
A gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia
A porta dela não tem tramela
A janela é sem gelosia
Nem desconfia
Ai, a primeira festa, a primeira fresta, o primeiro amor
Na hora certa, a casa aberta, o pijama aberto, a família
A armadilha
A mesa posta de peixe, deixe um cheirinho da sua filha
Ela vive parada no sucesso do rádio de pilha
Que maravilha
Ai, o primeiro copo, o primeiro corpo, o primeiro amor
Vê passar ela, como dança, balança, avança e recua
A roupa suja da cuja se lava no meio da rua
Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor
Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo
Que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora
Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava
Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava
a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha
Que amava toda a quadrilha
Que amava que amava
Que amava toda a quadrilha que amava
Que amava toda a quadrilha