sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pesquisa Para Novo Espetáculo Teatral


PESQUISA PARA NOVO ESPETÁCULO TEATRAL

OBS; Esta é uma pesquisa para um novo texto teatral. Nomes serão preservados. Fique tranqüilo!

ENVIAR REPOSTAS PARA E-MAIL: matheus_mkr@hotmail.com

  1. Nome:
  2. Idade:
  3. Profissão:
  4. Estado civil atual:
  5. O que as mulheres nem sonham que elas fazem que os homens adoram?
  6. Qual foi a maior surpresa romântica que você já fez a alguém? Descreva.
  7. Quando você sai com uma mulher pela primeira vez, no outro dia você liga? Ou fica ansioso para receber uma ligação? Por quê?
  8. Quando você está se relacionando com alguém, e está apaixonado que reações você costuma ter que outras pessoas estranham?
  9. Qual o visual que você costuma adotar quando quer “arrasar”. Você sabe que se vestindo assim você costuma ser “infalível” nas conquistas.
  10. Que tipos de filme te fizeram chorar muito? Por quê?
  11. Qual foi a maior idiotice que você já fez por amor?
  12. Que tipo de situação te deixa completamente sem graça falando em relacionamento amoroso.
  13. Se uma mulher quiser perder você para sempre, ela deve...
  14. Se uma mulher quiser ter você, “por inteiro”, ela deve...
  15. Você acredita em previsões astrológicas como horóscopos, cartomantes e etc...Por quê?
  16. Você tem algum animal de estimação? Qual?
  17. Qual o tipo de homem que você abomina?
  18. Um homem que você admira. Por quê?
  19. Escreva três manias suas que você considera ridículas mas não abre mão.
  20. Uma mania que você gostaria de perder e não consegue.
  21. Sua maior qualidade.
  22. Seu maior defeito.
  23. Parte do corpo que você mais gosta em você. Por quê?
  24. Você se considera romântico? Por quê?
  25. Você concorda com a afirmação: “os homens são todos iguais: futebol, cerveja e mulheres...”
  26. Qual o maior mico que você já pagou em um relacionamento?
  27. O que é amor de verdade para você?
  28. Cite cinco coisas que as mulheres não sabem sobre os homens e que deveriam saber:
  29. Como foi seu primeiro beijo? (local, idade)
  30. E a primeira transa? (Local, idade, foi com alguém especial...)
  31. Uma música que te “arrepia” até hoje.
  32. Qual foi a fase da sua vida que você mais aproveitou até agora? Por quê?
  33. Por que o homem não tira mais a mulher para dançar?
  34. Qual o lugar da casa que você mais gosta?
  35. Quais objetos que os homens não abrem mão? Por quê?
  36. Algo que você inveja nas mulheres, por quê?
  37. Você é profissionalmente bem resolvido? Por quê?
  38. Refeição predileta?
  39. Salada realmente não importa?
  40. Esporte preferido.
  41. Copa do mundo é realmente imperdível?
  42. Qual o perfil da mulher para transar e para casar?
  43. Você é um homem “para casar”. Por quê?
  44. Qual a parte do corpo da mulher que você olha primeiro?
  45. Cerveja ou vinho? Por quê?
  46. Estilo de música.
  47. Quando criança quais eram seus programas preferidos.
  48. Quando se relaciona você costuma usar apelidinhos para seu “amor”? Quais?
  49. Costuma ser vaidoso? Cuidar da pele, cabelos, unhas...O que você mai cuida?
  50. Ter carro é mesmo status? Qual a relação que você faz entre carro e mulheres?

OBS; Esta é uma pesquisa para um novo texto teatral. Nomes serão preservados. Fique tranqüilo!

ENVIAR REPOSTAS PARA E-MAIL: matheus_mkr@hotmail.com


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eu tiro meu chapéu!



Neste sábado e domingo (04 e 05 de fevereiro) houve as apresentações d'A Encalhada no Porto Verão Alegre na sala Álvaro Moreyra.
Quem assiste não faz idéia do trabalho que há por de trás, em dezembro foi iniciado o trabalho que culminou nestes dois dias, mas nada disso é possível sem a equipe maravilhosa, por isso eu tiro meu chapéu para esta equipe impecável. Agradeço ao Charle Oliveira, que além de executar com maestria a sonoplastia do espetáculo, também auxiliou no que fosse necessário, sempre disponível; Agradeço também ao Lennon Ortiz, iluminador, ser perfeito uma ou outra apresentação é comum, mas acertar em todas como ele, ah! Isso é difícil; Eu agradecimento especial a atriz Lisi Berti que debaixo da luz com um calor horrendo não deixou "a peteca cair", divertiu a todos e a nós e também agradeço a oportunidade de poder trabalhar com todos, confiando no meu trabalho, apostando em mim, em fim, dando oportunidade!
Obrigado a todos, por essas e outras que tiro meu chapéu.
Missão Cumprida!

MK

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Relacionamento


Relacionamento, casamento, que vem do casar, que significa combinar, nossa... como é dificil relacionar, como é difícil combinar, discussões, brigas. Essa montanha russa cansa, nos desgasta, por vezes dá vontade de ir para longe, bem longe e nunca mais voltar...
Realmente, combinar e relacionar é uma arte, arte que acho eu, não domino, não consigo me relacionar de forma harmônica comigo mesmo, às vezes é difícil combinar ações com o que se pensa, por vezes sinto como se estivesse a beira do divórcio comigo, vivendo de altos e baixos.
Mas, como eu não tenho como me demitir, não tenho como me renunciar ou dar um golpe de estado na minha essência, continuo, sigo em frente, sempre e sempre, nessa guerra civil interna.
Em fim, no fundo acho que isso tudo contribui para o amadurecimento, essa montanha russa faz parte.
Sem mais...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Viver de arte é:

Viver de arte, seja ator, músico, compositor, artista plástico, produtor é gratificante, é mágico, eu como ator me sinto sempre nas núvens quando estou com aquela luz me esquentando o rosto, me sinto completo quando emociono, quando consigo quebrar a quarta parede que separa eu da platéia e sinto o coração deles pelo meu; Como produtor é agoniante estar por de trás dos panos, mas é magnífico a emoção de ouvir as palmas e saber que você fez parte daquilo, que contribuiu para que o espetáculo fosse o melhor que se podia! Isso tudo é gratificante!
Mas por vezes e não são poucas me sinto um lixo, me sinto com a faca no pescoço, sinto que ser artista ou trabalhar com isto é sinônimo de contas em atraso, contagem de moedas, me sinto não raras as vezes à mendigar para receber, o que é ridículo! Lamento por aqui no Brasil e não só comigo, mas com a maioria quase que absoluta dos artista sermos tratados de forma tão indigesta, afinal, vendemos um serviço assim como qualquer outro. Minha pergunta é, quando contrata-se um encanador, eletricista, jardineiro ou o que for, ao fim do serviço prestado as pessoas pagam por isso não? E porque com os artistas não é da mesma forma? Por que cargas d'gua as pessoas acham que artistas são secundários, são dispensáveis, irrelevantes? Nestas horas me sinto péssimo! Nossa profissão é louvável pois levamos até as pessoas aquilo que nenhuma fabriqueta leva, levamos a emoção única! Fabricamos sorrisos e por vezes lágrimas, as pessoas hoje em dia buscam aquilo que elas já não tem nos lares, trabalho, buscam carinho, buscam sorrisos, buscam encontrar a sua verdade no lúdico! Lamento que apenas uma pequena parcela da iniciativa privada atenta por isso e apenas essa pequena parcela que nos respeita pagando em dia e nos valorizando como profissionais e nos respeitando enquanto cidadãos, afinal temos contas, parcelas, carnês como qualquer ser.

domingo, 30 de outubro de 2011

Teto de Vidro

Em época de escola eu era estudioso, não muito bonito, mas muito divertido, todos ficavam junto de mim por eu ser o brincalhão, o "palhaço" da turma. O ruim de ser o "gordinho brincalhão", "palhaço da turma", é que você aos olhos dos outros perde o direito de estar entristecido e tem o dever de estar sempre alegre e fazer com que os outros riem.
Hoje é diferente, sou mais duro, de menos sorriso, incisivo, me chama de "ogro", como se eu tivesse uma couraça natural onde nada me atinge e claro (aos olhos dos outros) eu sou inatingível, não posso ser frágil e nem ter problemas com o coração, a final, uns dizem que não tenho coração, e claro, todos brincam com isso, sou o ogro, o grosso da turma, o invulnerável e por conta disso posso ser chamado e apelidado e brincar do que for comigo e todos me falam o máximo de verdade a meu respeito, afinal, não posso ficar chateado já que sou duro. Eu ouço tudo quieto e me machuco sim, só não aparento e o engraçado é que quando eu também falo verdade as pessoas se machucam muito, ou seja, sempre é um festival de pedras uns nos telhados dos outros, não acho errado realmente sermos honestos, mas quando meu telhado é de cristal tenho de tomar cuidado antes de quebrar dos outros.
Vivendo e aprendendo.

domingo, 9 de outubro de 2011

Recomeço


Desde 2007 tenho me sentido fora do plumo, longe do equilíbrio, um peixe fora d'água, um pássaro longe do ninho, longe do meu foco, aliás foco eu sempre mantive, mas não no objetivo correto. Vivi sonhos que não eram meus, depositei meu tempo e energia em desejos de outros e me enganava e me desapontava na mesma proporção que negava minha paixão.
Hoje pus um basta nisso, em fim chega de tentar buscar minha felicidade na estabilidade financeira, depositar minha felicidade no décimo terceiro salário, férias remuneradas, carro do ano, chega de viver acreditando que "ter" me fará feliz, pois sei que "ser" é onde esta minha paz de espírito, onde realmente mora a minha felicidade, quero SER um homem honesto apenas, que pode escolher por viver sem muitos luxos domésticos, mas em compensação fazendo o que gosta, e mais, ganhando dinheiro e vivendo honestamente do trabalho que ama, estudando e exercendo o que há muito descobri que faço bem e sou apaixonado, que é emocionar, fazer brilhar os olhos e colocar sorriso no rosto de quem me assiste através do palco, através da arte. Isso é que quero para mim, sei que não é fácil, sei que é uma luta a cada dia, que as dificuldades são muitas e que nada vem de graça, mas também sei que é com trabalho que se conquista as coisas, que é só com ele que merecemos o sucesso, e disso não tenho medo, não me acanho em colocar a "mão na massa", aliás, o que mais quero é isso, é depositar minha energia naquilo que me faz feliz, que é o teatro. Quero poder fazer parte disso até quando Deus me permitir e quando não puder mais responder por mim e pisar em um palco, peço que o Pai Maior me chame pra junto dele pois não terei mais razão de existir.
Hoje é o recomeço dos meus sonhos, posso até recuar se preciso, mas não desistir, é apenas por amor que avanço e só por ele recuo.
"Não disseram que seria fácil, disseram somente, que valeria a pena."

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Arnaldo Jabor falando do RS.

Arnaldo Jabor falando do Rio Grande do Sul! Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam ‘que horror’. Sabem do roubo do político e falam ‘que vergonha’. Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam ‘que absurdo’. Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem ‘que baixaria’. Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram ‘que medo’. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição ‘neste país’. Do ressentimento passivo à participação ativa. Pois recentemente estive em Porto Alegre,onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou. Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa. Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando. Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul. Fiquei curioso. Como seria o hino? Começa a tocar e, para minha surpresa,todo mundo cantando a letra! ‘Como a aurora precursora do farol da divindade, foi o vinte de setembro o precursor da liberdade’. Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta. Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem. E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito decomunidade ao qual eu, paulista,não estou acostumado. Desde que saí de Bauru,nos anos setenta, não sei mais o que é ‘comunidade’. Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é… Foi então que me deu um estalo. Sabe como é que os ‘ressentimentos passivos’ se transformarão em participação ativa? De onde virá o grito de ‘basta’ contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será. Esse grito exige consciência coletiva,algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção. São Paulo é um grande campo de refugiados,sem personalidade, sem cultura própria, sem ‘liga’. Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes. Penso que o grito – se vier – só poderá partir das comunidades que ainda têm essa ‘liga’. A mesma que eu vi em Porto Alegre. Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo. Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles. De minha parte, eu acrescentaria, ainda: ‘…Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra…’ Arnaldo Jabor